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terça-feira, 26 de julho de 2011

LÁGRIMAS DO SOL (Tears of The Sun) 2003



LÁGRIMAS DO SOL (Tears of the Sun) EUA, 2003 – Direção de Antoine Fuqua – elenco: Bruce Willis, Monica Bellucci, Cole Hauser, Johnny Mesner, Malick Bowens, Paul Francis – 118 minutos.

Adrenalina pura, do início ao fim. Nada do que se viu até hoje é comparável. Eletrizante! Empolgante! Espetacular! Os adjetivos são poucos para exaltar esta grande aventura de guerra. O leal comandante veterano da marinha A. K. Waters (Bruce Willis) é enviado para uma região da África (no caso a Nigéria) completamente devastada pela guerra em uma missão super arriscada para resgatar a Dra. Lena Hendricks (Monica Bellucci), uma cidadã americana que administra uma Missão. Quando a atraente doutora se recusa a deixar para trás os 70 refugiados de quem toma conta, o comandante Waters tem que decidir se vai continuar seguindo suas ordens ou sua consciência. Juntos, eles iniciam uma perigosa jornada pelo interior da floresta e são perseguidos por um grupo guerrilheiro cujo único objetivo é assassinar todos os refugiados e o grupo de soldados liderado por A. K. Waters.

O filme é um grande tratado belicista, cheio de aventura e suspense e recheado de seqüências inesquecíveis. Há grandes cenas de ação de tirar o fôlego. Uma seqüência antológica é aquela em que uma milícia dizima uma aldeia inteira. O diretor Antoine Fuqua, o mesmo que nos deu DIA DE TREINAMENTO (2001), aquele filmaço com Denzel Washington e Ethan Hawke, realizou um competente exercício de guerra, com uma fotografia caprichada e imagens fantásticas, além de um elenco correto. Ele também, de forma muito sutil, dá uma porrada no governo norte-americano, e mais, canaliza sua bronca ao descaso dos EUA com o continente africano. O truculento Bruce Willis está original no papel de um soldado boa-praça que se torna alvo de cruéis rebeldes nigerianos, empenhados em promover uma faxina étnica.

O personagem de Willis é a personificação do Tio Sam, mostrando frieza e desinteresse com as eternas crises africanas. Ao seguir essa linha, o diretor conduz o filme de forma bastante interessante e muito valorizada. Ele se utiliza de uma forma nada ortodoxa, mas altamente eficaz, ao abrir o filme com cenas reais de execuções e torturas. Outra teoria defendida pelo diretor é o engajamento da causa africana como uma causa negra. Ele sugere que os afro-americanos sejam mais ativos na cobrança de uma atitude por parte do governo dos EUA. Mônica Bellucci, que brilhou em MATRIX RELOADED e MATRIX REVOLUTIONS, é a médica ativista e defensora das minorias refugiadas. Entre os coadjuvantes também há boas interpretações. O filme é perfeito, do ponto de vista técnico e sua trama é bem costurada, levando o espectador a pular da poltrona em suas seqüências excitantes do mais puro entretenimento. LÁGRIMAS DO SOL não é um épico por excelência, mas o seu mérito está exatamente aí: o filme se presta a um papel atual. É sobre uma guerra muito mais dolorosa que a disputa militar e política, pois envolve acima de tudo, civis. É uma história fictícia de incansável heroísmo sobre os que lutam com uma esmagadora desvantagem. Muito recomendado!!

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