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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

TORA! TORA! TORA! (Tora! Tora! Tora!) EUA/Japão, 1970 – Direção de Richard Fleischer, Kinji Fukasaku e Toshio Masuda – Elenco - Sequência norte-americana: Martin Balsam, Joseph Cotten, Jason Robards, James Whitmore, E. G. Marshall, Keith Andes, Neville Brand, Wesley Addy, Frank Aletter, Leon Ames, Richard Anderson, Edward Andrews, George MaCready, Norman Alden, Rick Cooper, Ron Masak, Jerry Fogel. Sequência japonesa: Tatsuya Mihashi, Eijirô Tôno, Koreya Senda, Soh Yamamura, Takahiro Tamura, Shôgo Shimada, Kazuo Kitamura, Asao Uchida – 144 minutos

               O MAIS ESPETACULAR FILME DE GUERRA JÁ REALIZADO!!!!


                 75 ANOS DO ATAQUE A PEARL HARBOR (07.Dezembro.1945)


Excelente filme de guerra com um trabalho narrativo de exatidão exemplar. Relata com impressionante riqueza o sangrento episódio do ataque a Pearl Harbor feito pelos japoneses aos norte-americanos, em 07 de dezembro de 1941. Com uma caracterização cuidadosa, os japoneses são mostrados num registro que oscila entre a bravura e o patético; enquanto os norte-americanos apresentam um comportamento que vai do prudente ao negligente.  Foi considerado mundialmente como o mais espetacular filme de guerra já realizado e a mais ambiciosa superprodução da Fox dos últimos trinta anos, na época. Ficou conhecido como o filme que causou um grande contratempo na carreira de Akira Kurosawa. Chamado para dirigir a parte japonesa, ele foi dispensado por Darryl F. Zanuck depois que o mercantilíssimo produtor ficou “assustado” com os atrasos e estouros de orçamento. Kurosawa não teve o seu nome incluído nos créditos do filme, mesmo tendo dirigido algumas partes. Cinco anos depois, em 1970, o projeto reapareceu e se concretizou sob a responsabilidade do impessoal Richard Fleischer. A ação gira toda sobre o que houve antes e depois do ataque a Pearl Harbor e da guerra no Pacífico, entre Estados Unidos e Japão. 


O filme retrata os acontecimentos, tanto do ponto de vista japonês como norte-americano, a preparação, os eventos e os erros que possibilitaram essa gravíssima agressão, em 1941, fato que forçou a entrada dos Estados Unidos da América na Segunda Guerra Mundial. O título do filme é o código utilizado em caso de sucesso do ataque japonês, que traduzido para o português significa: "Tigre! Tigre! Tigre!". Com um tom quase documental, a fita obteve excelentes críticas com relação à sua fotografia, principalmente em suas cenas de ação, sendo que algumas passagens foram reutilizadas em outros filmes ambientados na Guerra do Pacífico.  O filme foi realizado por duas produções separadas, uma nos Estados Unidos, dirigido por Richard Fleischer, e outra com base no Japão. A trilha sonora magnífica foi composta pelo renomado Jerry Goldsmith. 


A frase pronunciada no filme pelo almirante Isoroku Yamamoto após o ataque, ""I fear all we have done is to awaken a sleeping giant and fill him with a terrible resolve.", que pode ser traduzido livremente para o português como: "Temo que tudo o que fizemos foi acordar um gigante adormecido e enchê-lo com uma terrível determinação", nunca foi realmente creditada como uma citação fidedigna. Nenhuma fonte pode comprovar que Yamamoto tenha pronunciado tal frase. É bem provável que tal citação tenha sido criada apenas para dar um efeito dramático. Tal frase reapareceu no filme PEARL HARBOR (2001). No entanto, a citação da análise de um ataque aos Estados Unidos: "I can run wild for six months... after that, I have no expectation of success."  é real, tendo sido registrada em conversas de gabinete da época. O capitão-de-mar-e-guerra Minoru Genda, da Marinha Imperial Japonesa e principal planejador tático do ataque a Pearl Harbor em dezembro de 1941, sobreviveu à guerra e participou da produção do filme como consultor técnico. Foi indicado a 9 Oscar, mas recebeu apenas o prêmio de melhores efeitos visuais.


TORA! TORA! TORA! era o grito de guerra japonês para o ataque. O filme recria meticulosamente toda a história desse ataque que foi considerado o “dia da infâmia” para os Estados Unidos e os acontecimentos que o antecederam. As cenas de abertura contrastam as posições norte-americana e japonesa. Os imperialistas japoneses decidem preparar o ataque e o alto escalão norte-americano ignora a possibilidade. Mensagens japonesas interceptadas avisam sobre o ataque iminente, mas nunca chegam à mesa do Presidente Franklin Delano Roosevelt. Alertas de radar são desconsiderados. Até mesmo a apreensão antes do ataque de um submarino japonês em Pearl Harbor fica fora dos relatórios. Por fim, chega o Dia da Infâmia – um espetáculo dilacerante apresentado neste filme cheio de ação. É a reconstituição mais espantosa do dia mais negro da América, e de algumas de suas piores horas. O seu grande lançamento aqui em São Paulo foi em 25 de dezembro de 1970 – Dia de Natal – no extinto Cine Paulistano, na Av. Brig. Luís Antonio com Av. Paulista.


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