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sábado, 14 de janeiro de 2017

ASSASSIN’S CREED (Assassin’s Creed) Inglaterra / França / Hong Kong / EUA, 2016 – Direção Justin Kurzel – elenco: Michael Fassbender, Marion Cotillard, Jeremy Irons, Brendan Gleeson, Charlotte Rampling, Michael Kenneth Williams, Callum Turner, Denis Ménochet, Khalid Abdalla, Ariane Labed – 115 minutos

                                MICHAEL FASSBENDER INTENSO, CÍNICO E VIOLENTO


Tive a oportunidade de ver “Assassin’s Creed” (2016), o tipo de game que nasceu para chegar aos cinemas. Observo que a Crítica em geral está fazendo muitas críticas negativas, mas o filme tem seu mérito sim. A iniciativa partiu da Ubisoft e chegou a Michael Fassbender, astro de Hollywood que, além de protagonizar, produz o primeiro filme da franquia. Ao lado dele, na cadeira de diretor, está Justin Kurzel, com quem trabalhou junto no mais novo “MacBeth” (2015). A parceria novamente dá certo e consegue finalmente adaptar um game para a telona com dignidade. Michael Fassbender, intenso, cínico, violento, carrega literalmente o filme neste papel de cobaia e de assassino. Ele prova que não existe escolha melhor do que um ator cerebral para tornar apaixonante uma máquina de matar. O diretor Justin Kurzel, acerta nas empolgantes cenas de ação e em saber explorar o talento do seu ator protagonista e com isso acaba por deixar o filme envolvente do começo ao fim. 


Mas é inegável que o exagero no uso de uma fumaça ou talvez neblina em quase todo filme não deixa as cenas tão claras e impactante como poderia. No entanto, quando é mostrado o personagem Callum ligado à máquina Animus e podemos vê-lo em ação no passado é deslumbrante o resultado alcançado com os efeitos visuais.Assassin’s Creed” acerta como um produto de ação e entretenimento e também por conseguir de forma digna apresentar a ideia central do jogo na telona. De todos os conceitos apresentados pelo filme, existe um que chama muito a atenção, é do Credo dos Assassinos, que vivem para proteger o livre-arbítrio da Humanidade - o que no fim das contas torna a aventura envolvente. Apesar do roteiro errar nas explicações exageradas sobre templários e a Maçã, na hora de apresentar os assassinos e construir a personalidade deles tudo se encaixa. O diretor elimina quase todas as falas e deixa a imagem montar o caráter de cada um dos personagens. Com tomadas aéreas belíssimas, Kurzel monta um ambiente com cara de sonho, com quadros embaçados e movimentos rápidos. As lutas, que têm um ritmo lento mas que valorizam os golpes, lembram os games e impressionam pela brutalidade sem violência - os socos são pesados, as quedas são tensas, mas sem muito sangue. Uma produção esmerada e no todo bem realizada. Merece ser conferida!!! 



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