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quinta-feira, 15 de junho de 2017

LOVE STORY – UMA HISTÓRIA DE AMOR (Love Story) – EUA, 1970 – Direção Arthur Hiller – elenco: Ryan O’Neal, Ali McGraw, Ray Milland, John Marley, Tommy Lee Jones, Russell Nype, Katharine Balfour, Sydney Walker, Robert Modica, Walker Daniels, Andrew Duncan – 99 minutos

                 AMAR É NÃO TER JAMAIS QUE PEDIR PERDÃO!!

Muito possivelmente o filme mais romântico já feito, LOVE STORY quebrou todos os recordes de bilheterias mundiais no começo dos anos 1970, desafiando a percepção da indústria na época de que o romance nos filmes estava fora de moda. Absolutamente belo e inesquecível!!!

Um dos mais românticos filmes já realizados, e também um dos mais populares do Cinema. É a história de um grande amor que sensibilizou toda uma geração. Foi o filme de maior sucesso da Paramount no início dos anos1970; recebeu sete indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme e ganhou um pela magnífica trilha sonora de Francis Lai. No decorrer das filmagens, seus realizadores perceberam que faziam algo tão especial que Erich Segal foi simultaneamente escrevendo o famoso romance baseado em seu próprio roteiro. Ryan O'Neal e Ali MacGraw também foram indicados ao Oscar e tornaram-se astros da noite para o dia, por sua comovente interpretação de um casal que quebra barreiras sociais, casa-se e finalmente enfrenta a maior crise possível. O "determinismo mágico" dos filmes hollywoodianos é virado de cabeça para baixo. LOVE STORY é um "determinismo mágico às avessas" e não é tão ingênuo quanto parece. 

Com a sua mensagem de que “Love means never having to say you’re sorry” (Amar é não ter jamais que pedir perdão), o filme trouxe uma mensagem de esperança nos bons valores de humanidade num período marcado pela guerra e uma extrema violência. O cinema norte-americano é conhecido pelos seus finais felizes, especialmente os filmes românticos. Na narrativa clássica, as pessoas encontram um obstáculo bem definido e o resolvem no final; mas LOVE StORY não é assim, mesmo sendo um grande sucesso de público nos EUA. Tudo segue a fórmula infalível dos filmes românticos, mas desde o começo, o fatalismo é evidente. Todo o filme é um flashback, com Oliver (Ryan O’Neal) sentado na neve pensando em tudo o que aconteceu desde o seu encontro com Jenny (Ali MacGraw). O começo do filme é espetacular. "O que se pode dizer de uma garota que morreu aos 25 anos? Que era talentosa, que tinha um grande futuro pela frente? Que gostava de Bach?". Ou seja, desde então, já sabemos da morte de Jenny.

O final infeliz e a dissolução do núcleo familiar da classe alta norte-americana reflete que LOVE STORY não é tão ingênuo quanto parece. O filme revela uma faceta de decomposição do "american way of life". Claro que é um filme romântico, comercial, à moda dos estúdios norte-americanos, mas apresenta algumas características que nos faz pensar sobre as transformações do modo de vida e das aspirações dos novos adultos americanos. O desencantamento, o ódio e a procura por uma identidade própria que os liberte do domínio dos pais é retratado com muita sensibilidade pelo diretor. Considerado por muitos como o filme mais romântico do cinema, LOVE STORY comoveu multidões durante anos e merece ser recordado. Para ser visto e revisto sempre!! Belo Inesquecível, Obrigatório!! 


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