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sábado, 15 de julho de 2017

LÁGRIMAS DE ESPERANÇA (Sounder) EUA, 1972 – Direção Martin Ritt – elenco: Cicely Tyson, Paul Winfield, Kevin Hooks, Taj Mahal, Janet MacLachlan, Carmen Mathews, James Best, Eric Hooks, Yvonne Jarrell, Sylvia Kuumba Williams, Ted Airhart, Richard Durham, Myrl Sharkey – 105 minutos

    MUITA ALMA E MUITA POESIA NUM FILME ADMIRAVELMENTE REALIZADO!!

Um verdadeiro poema de amor e sacrifício, em cenas magistralmente vividas e dirigidas pelo renomado cineasta Martin Ritt. O diretor tem um talento reconhecido e com a sua impecável maestria tomou em mãos essa história, muito bem adaptada, de “Sounder” (no Brasil “Lágrimas de Esperança”). E com uma interpretação poderosa de Cicely Tyson, que atinge um grau extraordinário tornando-a inesquecível e fazendo jus à merecida indicação ao Oscar de Melhor Atriz. Não haverá quem assista, insensível, também à poderosa interpretação de Paul Winfield. Dois grandes astros que em boa hora foram revelados. Há que se tirar o chapéu também para Kevin Hooks, que faz o filho da Cicely Tyson. Contando ainda com um pugilo de intérpretes brilhantes, todos de inegável valor, fez este belo filme tomar proporções de um super espetáculo (no sentido figurado). Para alguns críticos é uma obra-prima, mas para o espectador é mais ainda. Muita alma, muita poesia e muita grandeza num filme admiravelmente realizado e não é possível resistir à sua beleza e à sua ternura (às vezes amarga, mas bela). De uma história simples foi realizado o mais elaborado e inesquecível retrato de uma geração de trevas. 

Este acontecimento cinematográfico causou sensação quando do seu lançamento, conquistou o beneplácito até mesmo dos mais difíceis críticos e foi aclamado como um dos dez melhores filmes de sua geração. Recebeu quatro indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme do Ano (perdeu para “O Poderoso Chefão”), Melhor Atriz (Cicely Tyson), Melhor Ator (Paul Winfield) e Melhor Roteiro Adaptado. Quando “Sounder” (Lágrimas de Esperança) entrou em produção nos estúdios da 20th Century Fox e nos locais escolhidos, longe dos estúdios, para as filmagens externas, apenas duas pessoas acreditavam que se iniciava então um filme destinado a grande repercussão: seu produtor (Robert B. Radnitz) e o diretor Martin Ritt. Eles acreditavam nessa grande realização, entre outras coisas, pelo seu roteiro que foi feito com grande senso do bom cinema, além do quadro de intérpretes já citado. As previsões não falharam, o filme só conheceu elogios e seu sucesso foi verdadeiramente grande. Embora sua simplicidade, é uma obra de categoria incomum. Foi feito com alma e atingiu o coração de todas as plateias. Com o fulgor das verdadeiras histórias de amor, é uma obra-prima imperdível!!


O que salta logo aos olhos, quando se assiste a este aclamado drama, é a sinceridade de seus intérpretes, o valor de um trabalho transcendente, a riqueza da sensibilidade de quantos vivem seus papéis sob a direção competente do cineasta, que “arrancou” tudo deles. A história, simples, é contada, sobretudo, através da alma, do coração, dos felizes astros que o filme teve. Daí, certamente, o mundo de elogios que “Lágrimas de Esperança” recebeu por onde foi exibido, o que o levou a figurar entre os dez (10) mais importantes e mais destacados filmes de sua época. Uma obra vigorosa e contundente para todos os que têm olhos para ver e coração para sentir e reconhecer a beleza de um poema puro. Sem apelações e sem pieguices. Explode aclamado numa era que ficou conhecida como “novo cinema da nova Hollywood”. Importante e obrigatório!! 


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