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domingo, 8 de outubro de 2017

COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ (Me Before You) Inglaterra / EUA, 2016 – Direção Thea Sharrock – elenco: Sam Claflin, Emilia Clarke, Vanessa Kirby, Eileen Dunwoodie, Jenna Coleman, Matthew Lewis, Muzz Khan – 106 minutos

          UMA BELÍSSIMA HISTÓRIA SOBRE AMOR... APRENDIZADO E PERDA


COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ é um dos filmes mais românticos do ano. As dificuldades enfrentadas por um tetraplégico têm sido abordadas no cinema há tempos, do excelente (e citado pelo filme) Meu Pé Esquerdo” (1989) ao recente “A Teoria de Tudo” (2014), assim como o relacionamento amoroso entre uma cuidadora e seu paciente tem no tristíssimo “Tudo Por Amor” (1991) seu exemplo maior. Mesmo o interesse de Will em transformar a jovem Louisa Clark bebe da fonte de “Pigmaleão”, cuja origem vem da mitologia grega. Em meio a tantas referências, a história se sustenta muito graças à humanidade vinda de sua principal personagem feminina. 


O roteiro do filme foi muito bem adaptado a partir da história do livro, que não deixou nenhuma parte importante de fora e constuiu uma narrativa com atos bem definidos que não perdem o ritmo. A atuação da dupla principal é impressionante, mostrando muita sintonia entre os atores. Sam Claflin surpreende em seu papel de tetraplégico, fica a certeza que ele se dedicou muito para isso. O espectador consegue entender por meio de suas expressões e falas que ele era um homem que tinha tudo, e de repente precisa que outra pessoa faça para ele até as coisas mais básicas. 


Um filme que se mostra digno, acima da média no trato dos incontornáveis apelo sentimental e lição moral não é sempre que se vê. Emilia ajuda nessa boa impressão compondo uma personagem, ao fim das contas, carismática, adorável até, em sua jornada de heroína fabular. "Como Eu Era Antes de Você" é sim uma excelente opção para o tipo de público que costuma chorar com filmes de amor, mas sem deixar de lado uma boa dose de humor. Definitivamente o filme funciona como romance e se colocarmos numa cesta todos os dramas românticos, esse se destacaria por ser capaz de levar o público às lágrimas em vários momentos, sem melodramas desnecessários.


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