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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

EU, TONYA (I, Tonya) EUA, 2017 – Direção Craig Gillespie – elenco: Margot Robbie, Sebastian Stan, Allison Janney, Julianne Nicholson, Paul Walter Hauser, Caitlin Carver, Maizie Smith, McKenna Grace, Cory Chapman – 120 minutos

TRATA-SE DE UMA DENÚNCIA. MAS CONDUZIDA DE FORMA TÃO DISTANTE DO LUGAR COMUM. 

Tonya Harding dominava a arte da patinação no gelo. Entretanto, acabou figurando com maior destaque nas manchetes por algo totalmente diferente. De forma absurda, trágica e hilária, esta mulher se tornou o centro do maior escândalo na história do esporte nos Estados Unidos.

               UMA COMÉDIA TRÁGICA, OU UMA TRAGÉDIA CÔMICA

Cabe destacar o ótimo desempenho de Margot Robbie, jovem atriz australiana, de 27 anos, que com apenas dois trabalhos - “O Lobo de Wall Street e Esquadrão Suicida” – foi capaz de tomar Hollywood de assalto. “Eu, Tonya” guarda sua melhor atuação até o momento, abrindo espaço para a atriz mostrar tudo o que sabe, num show só seu, onde todos os outros estão atrás (outro fato inédito em sua carreira). A atriz é posta à prova, num xeque-mate decisório e que felizmente guarda ponto para a atriz. Ela mostra que é um talento, deixando a promessa no passado. 
  O OLHAR VOLTADO PARA A AMÉRICA QUE POUCOS QUEREM VER

O filme foca na infância atabalhoada da patinadora, seu complexo e quase indecifrável relacionamento com uma mãe opressora, sua paixão pelos treinos de patins (sua única atividade), seu casamento abusivo e o preconceito da associação e juízes de patinação no gelo em relação à mulher interiorana e nada elitizada. Algo que coloca essa personagem em destaque pela diferenciação em relação ao comportamento de vida de outras atletas. A beleza que conduz o filme está justamente em não colocar sua protagonista num pedestal, mas em tratá-la como um elemento narrativo.

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